O Instituto de Educação Física [IEF] da Universidade Federal Fluminense [UFF] iniciou suas atividades em 1975, como Departamento de Educação Física e Desportos (GEF), para atender às exigências da legislação em vigor, que determinava o oferecimento obrigatório da prática esportiva a todos discentes dos cursos de graduação oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior [IES] no país. Contudo, após a extinção do caráter obrigatório da prática desportiva nas IES, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) (BRASIL, 1996), a UFF, através do GEF, passou a ser uma das primeiras universidades públicas a manter o oferecimento da prática esportiva como disciplina eletiva.
No final da década de 1980, o grupo de docentes que compunha o GEF, vislumbrando uma lacuna na formação continuada, criou um curso “lato sensu” em Educação Física Escolar[EFe], em 1989, em princípio, com foco na pesquisa em EFe e posteriormente no aprimoramento acadêmico dos docentes que atuassem prioritariamente nas redes públicas de ensino.
A partir do ano de 1998, como resultado dos estudos efetuados no âmbito da pós-graduação, o GEF passou a organizar o Encontro Fluminense de Educação Física Escolar (ENFEFE), com vistas à promoção do debate e das reflexões sobre temáticas contemporâneas ligadas à EFe, ampliando o conhecimento circulante acerca do cotidiano da ação pedagógica do professor de EF que atua na educação básica.
Nesse contexto, o GEF também editou a Revista “Perspectivas em Educação Física Escolar”, publicação que se apresenta como espaço para a comunidade acadêmica aprofundar as discussões acerca das questões filosóficas e epistemológicas relacionadas ao cotidiano da EFe, estabelecendo relações entre educação física, educação e sociedade, numa perspectiva crítica e ampliada.
Em 2007, com a experiência adquirida na construção e desenvolvimento da pós-graduação e após amplo debate, o GEF decidiu pela abertura do curso de Licenciatura em Educação Física na UFF, cujo foco tem sido a formação humana. Após a formatura de sua primeira turma, em 2010, o curso passou pela avaliação do Ministério da Educação e Cultura (MEC), sendo aprovado e avaliado com a nota quatro.
